Unir duas paixões nem sempre é fácil. Em se tratando de futebol e tango até que a combinação não é das piores. Afinal de contas, quantas vezes assistimos um belo driblador "convidar" um zagueiro para bailar? Recordo-me de diversos nomes, mas um não me sai da memória: o eterno botafoguense Mané Garrincha. É claro que o "anjo de pernas tortas" preferia um samba, mas o vídeo que recebi da amiga Sabrina Fiuza fez-me alegre com os "hermanos". O tango é uma das danças mais linda que já tive oportunidade de ver. Tentei dançar algumas vezes, confesso, mas a complexidade dos passes me inibiram. Sou tímido e serei sempre tímido em matéria de dança. Espero que gostem do vídeo, que une a beleza da bola com a leveza da dança.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
Rezende, um personagem da vida
Chegou a hora de fazer deste humilde espaço o espaço de um novo personagem. Sim, um personagem conhecido por tantos e que jamais foi lembrado da forma justa como deveria ser lembrado. Escrevo sobre José Herbert de Rezende Filho. Marido, pai, compadre, amigo mais que querido e, notavelmente, companheiro de peladas. Na vida, meus leitores, as atitudes de um homem fazem a diferença entre ser “mais um” e “UM” na humanidade. E digo, sem medo de errar, que o Rezendão é parte desse seleto grupo do UM.
Vou ater-me aqui à parte que mais liga a vida desse piauiense a nós, integrantes da Sociedade Esportiva Canarinho: o futebol. Se o tempo é prova de entrosamento dentro de campo, pouquíssimas pessoas podem ter a honra de dizer que joga ao lado desse lateral há 16 anos. E eu sou parte desses felizardos. Do primeiro jogo, ainda em 1994, para o último jogo, ocorrido no último sábado (23), restaram apenas três: Edinho, Orfeu e eu. Sim meus amigos, 16 anos de muito futebol ao lado do “por mim ninguém passa”.
E o último jogo foi o triunfo para nós, que aguardamos pacientemente quase duas décadas para comemorar com ele, Rezende, um gol numa partida oficial do Canarinho. Já era o segundo tempo e disputávamos o terceiro lugar no campeonato interno do Superior Tribunal Militar. O placar marcava 2 a 0 para nós. No meio do campo, Edinho dominou a bola e eu corri em direção à lateral direita da zaga adversária. Fui lançado. A bola parecia, como sempre, ter sido arremessada com as mãos – tamanha precisão do passe. Corri sem olhar para ninguém quando ouvi um grito: “o goleiro”. Senti uma pancada na cabeça e caí. Fui, literalmente, atropelado pelo arqueiro rival.
A dor foi intensa. Parecia que tinha tomado uma pedrada na cabeça. Foi apenas um soco. Edinho se preparava para cobrar a falta quando o árbitro apontou para a marca do pênalti. No depoimento do Edinho, o goleiro havia me atropelado três metros fora da área. Tudo bem, penalidade máxima. Ninguém mais poderia cobrar que nosso querido Rezendão.
Chamamos nosso líder e entregamos a pelota nas mãos dele. Ele, carinhosamente, colocou a bola na marca branca e tomou distância. Foram menos de 5 segundos para ocorrer o que esperamos por 16 anos. Um chute forte, preciso, no meio do gol. A rede acolheu a bola como uma mãe acolhe o filho após um banho de chuva. A torcida que acompanhava a partida, alguns também aguardavam o momento há anos, não se conteve e começou a gritar pelo nome de Rezende. Fui o primeiro a abraça-lo, depois que saiu pulando feito menino quando ganha sua primeira bola. Um momento mágico de um homem mágico.
Meus amigos, desde o início do pensamento na Grécia Antiga o homem se pergunta de onde veio, para que veio e para onde vai. Sem querer ser ousado, digo que momentos como esse que vivi ao lado desse meu compadre me ajudam a responder parte desses questionamentos. De onde vim e para onde vou ainda são um enigma. Mas para que vim, isso respondo de prontidão. Vim para conhecer esse personagem da vida. Para conviver com essa pessoa e para gritar gol depois de 16 anos disputando campeonatos pelo Distrito Federal e por Goiás. Sem o Rezende, a vida de tantos peladeiros não seria a mesma. E nós, jogadores de fim de semana, devemos a ele tantas peladas, tantas conquistas e tantos sorrisos. Longa vida ao eterno camisa 6 do Canarinho, REZENDE.
Vou ater-me aqui à parte que mais liga a vida desse piauiense a nós, integrantes da Sociedade Esportiva Canarinho: o futebol. Se o tempo é prova de entrosamento dentro de campo, pouquíssimas pessoas podem ter a honra de dizer que joga ao lado desse lateral há 16 anos. E eu sou parte desses felizardos. Do primeiro jogo, ainda em 1994, para o último jogo, ocorrido no último sábado (23), restaram apenas três: Edinho, Orfeu e eu. Sim meus amigos, 16 anos de muito futebol ao lado do “por mim ninguém passa”.
E o último jogo foi o triunfo para nós, que aguardamos pacientemente quase duas décadas para comemorar com ele, Rezende, um gol numa partida oficial do Canarinho. Já era o segundo tempo e disputávamos o terceiro lugar no campeonato interno do Superior Tribunal Militar. O placar marcava 2 a 0 para nós. No meio do campo, Edinho dominou a bola e eu corri em direção à lateral direita da zaga adversária. Fui lançado. A bola parecia, como sempre, ter sido arremessada com as mãos – tamanha precisão do passe. Corri sem olhar para ninguém quando ouvi um grito: “o goleiro”. Senti uma pancada na cabeça e caí. Fui, literalmente, atropelado pelo arqueiro rival.
A dor foi intensa. Parecia que tinha tomado uma pedrada na cabeça. Foi apenas um soco. Edinho se preparava para cobrar a falta quando o árbitro apontou para a marca do pênalti. No depoimento do Edinho, o goleiro havia me atropelado três metros fora da área. Tudo bem, penalidade máxima. Ninguém mais poderia cobrar que nosso querido Rezendão.
Chamamos nosso líder e entregamos a pelota nas mãos dele. Ele, carinhosamente, colocou a bola na marca branca e tomou distância. Foram menos de 5 segundos para ocorrer o que esperamos por 16 anos. Um chute forte, preciso, no meio do gol. A rede acolheu a bola como uma mãe acolhe o filho após um banho de chuva. A torcida que acompanhava a partida, alguns também aguardavam o momento há anos, não se conteve e começou a gritar pelo nome de Rezende. Fui o primeiro a abraça-lo, depois que saiu pulando feito menino quando ganha sua primeira bola. Um momento mágico de um homem mágico.
Meus amigos, desde o início do pensamento na Grécia Antiga o homem se pergunta de onde veio, para que veio e para onde vai. Sem querer ser ousado, digo que momentos como esse que vivi ao lado desse meu compadre me ajudam a responder parte desses questionamentos. De onde vim e para onde vou ainda são um enigma. Mas para que vim, isso respondo de prontidão. Vim para conhecer esse personagem da vida. Para conviver com essa pessoa e para gritar gol depois de 16 anos disputando campeonatos pelo Distrito Federal e por Goiás. Sem o Rezende, a vida de tantos peladeiros não seria a mesma. E nós, jogadores de fim de semana, devemos a ele tantas peladas, tantas conquistas e tantos sorrisos. Longa vida ao eterno camisa 6 do Canarinho, REZENDE.
Uma das inúmeras peladas comandadas por Rezende
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Viagem bolivariana ameaçada
Assim como apareceu a oportunidade de percorrer terras peruanas já em novembro próximo, também surgiu um imprevisto que pode me fazer adiar tal façanha. Com a bondade do meu afilhado, temos passagens marcadas para o dia 07. No entanto, na última semana um imprevisto daqueles que merecem toda atenção e torcida ocorreu com uma colega de trabalho. Ela se recupera de uma queda na saúde e, por enquanto, tudo ficou incerto.
A viagem está programada. Cada dia, cada hora e todos os instantes estão praticamente marcados e devemos segui-los como um rio que busca o mar: transpondo barreiras, fazendo curvas de vez em quando, mas sempre chegando ao destino. A esperança de poder abandonar minha pátria por oito dias ainda vive em meu coração. Percorrer trilhas em Machu Picchu, conhecer o Lago Titicaca, as Linhas de Nazca e, principalmente, respirar novos ares me motiva a acreditar que estarei em Lima na manhã do dia 07 de novembro.
Antes disso, porém, tenho um longo trabalho a fazer em Brasília. É claro, a rotina nos atropela e entre uma coisa e outra arrumamos tempo para... conversar com pessoas que já estiveram no Peru (risos). Esse tem sido meu esporte preferido. Se acaso confirmar essa viagem, preciso chegar sabendo de alguns costumes que podem me render economia. Sabemos que turista é turista em todo lugar do planeta. E os nativos aproveitam para explorar. É assim em todo lugar.
No sábado devo receber as melhores orientações para o passeio. Um casal de amigos, Marcelo e Babi, retornou recentemente do Peru. O Celão combinou de me contar tudo que posso fazer para evitar gastos desnecessários e mostrar os lugares bacanas para me hospedar, comer e me divertir. Acho que será um papo salvador.
Do Peru mesmo eu sei o que o Discovery Channel mostra. E também algumas trapalhadas políticas protagonizadas pelo nada eterno Alberto Fujimori. Nada para um país que tanto tem a oferecer. Mas negada, enquanto minha vida não se resolve nesse sentido, torçam por mim. Posso até trazer lembranças para meus oito leitores caso tudo se confirme. Fica por conta.
A viagem está programada. Cada dia, cada hora e todos os instantes estão praticamente marcados e devemos segui-los como um rio que busca o mar: transpondo barreiras, fazendo curvas de vez em quando, mas sempre chegando ao destino. A esperança de poder abandonar minha pátria por oito dias ainda vive em meu coração. Percorrer trilhas em Machu Picchu, conhecer o Lago Titicaca, as Linhas de Nazca e, principalmente, respirar novos ares me motiva a acreditar que estarei em Lima na manhã do dia 07 de novembro.
Antes disso, porém, tenho um longo trabalho a fazer em Brasília. É claro, a rotina nos atropela e entre uma coisa e outra arrumamos tempo para... conversar com pessoas que já estiveram no Peru (risos). Esse tem sido meu esporte preferido. Se acaso confirmar essa viagem, preciso chegar sabendo de alguns costumes que podem me render economia. Sabemos que turista é turista em todo lugar do planeta. E os nativos aproveitam para explorar. É assim em todo lugar.
No sábado devo receber as melhores orientações para o passeio. Um casal de amigos, Marcelo e Babi, retornou recentemente do Peru. O Celão combinou de me contar tudo que posso fazer para evitar gastos desnecessários e mostrar os lugares bacanas para me hospedar, comer e me divertir. Acho que será um papo salvador.
Do Peru mesmo eu sei o que o Discovery Channel mostra. E também algumas trapalhadas políticas protagonizadas pelo nada eterno Alberto Fujimori. Nada para um país que tanto tem a oferecer. Mas negada, enquanto minha vida não se resolve nesse sentido, torçam por mim. Posso até trazer lembranças para meus oito leitores caso tudo se confirme. Fica por conta.
Lago Titicaca: o mais algo lago navegável do mundo divide Peru e Bolívia
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Receita - Petit Gateau
Depois que publiquei o último post, alguns dos meus poucos leitores pediram para eu colocar a receita neste humilde espaço. O petit gateau que aparece no vídeo foi feito a partir de uma receita francesa do livro "C´est moi qui cuisine... Oui chef!", da editora Hachette. Não sei se no Brasil é fácil de encontrar um exemplar. O que está em minhas mãos pertence à Paloma. O pessoal está perguntando se a foto a seguir é do petit gateau que eu fiz... a resposta é sim. Ficou bem bonito e gostoso.
Anote o que você precisará para duas pessoas
1 ovo
25g de açúcar
15g de farinha de trigo
50g de manteiga
50g de chocolate amargo
Modo de preparo
Coloque o ovo e o açúcar em uma vasilha. Misture até que fique branco (isso é importante). Acrescente a farinha de trigo e bata novamente até conseguir uma massa legal. Derreta o chocolate amargo em uma panela com manteiga. Depois, coloque o chocolate na massa e terá o produto pronto para ir ao forno. Como é difícil encontrar formas pequenas, você pode usar potes de sobremesa de inox, funcionam igualmente.
Com o forno pré-aquecido, deixe assar por um período entre 10 e 12 minutos. Depois é só colocar o sorvete no prato e servir o seu delicioso petit gateau. Bon Appétit!
Dica alexaniana
Para seu "bolo pequeno" ficar ainda mais saboroso, antes de levar a massa ao forno acrescente um pedacinho de chocolate meio amargo no interior da forminha. Ficará sensacional.
Anote o que você precisará para duas pessoas
1 ovo
25g de açúcar
15g de farinha de trigo
50g de manteiga
50g de chocolate amargo
Modo de preparo
Coloque o ovo e o açúcar em uma vasilha. Misture até que fique branco (isso é importante). Acrescente a farinha de trigo e bata novamente até conseguir uma massa legal. Derreta o chocolate amargo em uma panela com manteiga. Depois, coloque o chocolate na massa e terá o produto pronto para ir ao forno. Como é difícil encontrar formas pequenas, você pode usar potes de sobremesa de inox, funcionam igualmente.
Com o forno pré-aquecido, deixe assar por um período entre 10 e 12 minutos. Depois é só colocar o sorvete no prato e servir o seu delicioso petit gateau. Bon Appétit!
Dica alexaniana
Para seu "bolo pequeno" ficar ainda mais saboroso, antes de levar a massa ao forno acrescente um pedacinho de chocolate meio amargo no interior da forminha. Ficará sensacional.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Vídeo - Petit Gateau alexaniano
O problema de namorar gente chique é que você precisa se esforçar para acompanhar. Imaginem um capiau de Alexânia aprendendo os prazeres da culinária francesa. Mas eu me supero em diversos desafios e nesse não foi diferente. Comentei com meu afilhado que tinha feito petit gateau e logo combinamos uma bagunça na cozinha dele. Foi no fim do feriado.
Paloma foi quem auxiliou tudo. Já experimentei o tempero dela e digo a todos que vale a pena. Ela sim indica coisas boas da cozinha francesa. E sempre que pode me faz um agrado. Eu agradeço de coração. No caso do petit gateau, ela me apareceu com um livro de receitas em francês. O que eu e meus afilhados Léo e Ana temos em comum? Não sabemos francês.
Mas resistimos, pedimos auxílio de uma tradutora e seguimos adiante. Enquanto preparava a massa, meu afilhado preparava um delicioso filé ao molho. O vinho era argentino. Um malbec da região de Mendoza, datado de 2008. Recomendo a todos. Ao fim, tudo deu certo. E para quem não acredita que o petit gateau tenha saído (Dani Carvalho e outros - hehehehe) vejam no vídeo a seguir.
Paloma foi quem auxiliou tudo. Já experimentei o tempero dela e digo a todos que vale a pena. Ela sim indica coisas boas da cozinha francesa. E sempre que pode me faz um agrado. Eu agradeço de coração. No caso do petit gateau, ela me apareceu com um livro de receitas em francês. O que eu e meus afilhados Léo e Ana temos em comum? Não sabemos francês.
Mas resistimos, pedimos auxílio de uma tradutora e seguimos adiante. Enquanto preparava a massa, meu afilhado preparava um delicioso filé ao molho. O vinho era argentino. Um malbec da região de Mendoza, datado de 2008. Recomendo a todos. Ao fim, tudo deu certo. E para quem não acredita que o petit gateau tenha saído (Dani Carvalho e outros - hehehehe) vejam no vídeo a seguir.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
“Ensinamentos” online para sempre
Impressiona-me a quantidade de e-mails que recebo com textos de auto-ajuda. Alguns prometem resolver todos os problemas de sua vida com atitudes simples ou filosofias baratas. Boa parte desses e-mails é assinada por Luis Fernando Veríssimo, apesar de o próprio Veríssimo já ter declarado que não escreve tanto assim. Isso me leve a crer que nem mesmos os autores verdadeiros acreditam no que escrevem, pois assinam outro nome para tentar dar credibilidade.
Se os “pais das crianças” não assumem a autoria do “crime”, por que eu teria que ler e dar tanta atenção a dicas que prometem milagres? Confesso que alguns fazem até sentido, como no caso do término de relacionamentos. Ora, não existe a expressão “não deu certo”. Nesse caso deve ser trocada sempre por “deu certo enquanto deveria dar” ou “deu certo por tanto tempo”. Esse foi um que repassei para amigos e amigas que já viveram coisas do tipo.
Outros não são tão criativos assim ou reflexivos. Beiram ao Spam. Parecem que têm uma única finalidade: captar e-mails. Esta semana recebi um mesmo que foi de dar dó. Tratava de meio ambiente, pegando o gancho da defesa da candidata Marina Silva em seu discurso. O pobre autor, que para variar não se identificou, dizia que a natureza está estreitamente ligada ao seu âmago. Hã? Como assim?
Ele tentou fazer um link entre a necessidade de se preservar o meio ambiente com o bem estar de sua vida. Tudo bem, a ideia foi até interessante. Se não cuidarmos hoje, não teremos no amanhã. Mas dizer quem uma coisa está “estreitamente” ligada ao seu âmago. Forçou a barra.
A questão é uma só. Se você não tem boas ideias é melhor não escrever nada. E se tiver uma boa ideia, tenha a honra de assumi-la e deixar o grande Veríssimo de fora. Fico por aqui, esperando não receber mais tantos textos sem autoria.
Se os “pais das crianças” não assumem a autoria do “crime”, por que eu teria que ler e dar tanta atenção a dicas que prometem milagres? Confesso que alguns fazem até sentido, como no caso do término de relacionamentos. Ora, não existe a expressão “não deu certo”. Nesse caso deve ser trocada sempre por “deu certo enquanto deveria dar” ou “deu certo por tanto tempo”. Esse foi um que repassei para amigos e amigas que já viveram coisas do tipo.
Outros não são tão criativos assim ou reflexivos. Beiram ao Spam. Parecem que têm uma única finalidade: captar e-mails. Esta semana recebi um mesmo que foi de dar dó. Tratava de meio ambiente, pegando o gancho da defesa da candidata Marina Silva em seu discurso. O pobre autor, que para variar não se identificou, dizia que a natureza está estreitamente ligada ao seu âmago. Hã? Como assim?
Ele tentou fazer um link entre a necessidade de se preservar o meio ambiente com o bem estar de sua vida. Tudo bem, a ideia foi até interessante. Se não cuidarmos hoje, não teremos no amanhã. Mas dizer quem uma coisa está “estreitamente” ligada ao seu âmago. Forçou a barra.
A questão é uma só. Se você não tem boas ideias é melhor não escrever nada. E se tiver uma boa ideia, tenha a honra de assumi-la e deixar o grande Veríssimo de fora. Fico por aqui, esperando não receber mais tantos textos sem autoria.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Música - Como el primer día
Te sigo queriendo como el primer día,
con esta alegría con que voy viviendo.
Más que en el relevo de las cosas idas
en la expectativas de los logros nuevos.
Como el primer día de un sentir primero,
como el alfarero de mi fantasía.
Con la algarabía de un tamborilero
y el gemir austero de una letanía.
Como el primer día te sigo queriendo.
Te sigo queriendo, valga la osadía,
con la garantía de mis pobre sueños,
es decir, empeños porque todavía,
vive el alma mía de seguir creyendo.
Como el primer día, como el primer beso
y el primer exceso de melancolía.
Como la folía del primer intento,
como el argumento de una profecía.
Como el primer día te sigo queriendo.
Te sigo queriendo, si no lo diría,
sé que no podría con mis sentimientos,
lo que llevo adentro se convertiría
en una jauría de remordimientos.
Como el primer día eres el velero,
la estrella y el viento de mi travesía.
Mi filosofía, mi apasionamiento,
mi mejor acento, mi soberanía.
Como el primer día te sigo queriendo.
Letra: Alberto Cortez
Música: Alberto Cortez
con esta alegría con que voy viviendo.
Más que en el relevo de las cosas idas
en la expectativas de los logros nuevos.
Como el primer día de un sentir primero,
como el alfarero de mi fantasía.
Con la algarabía de un tamborilero
y el gemir austero de una letanía.
Como el primer día te sigo queriendo.
Te sigo queriendo, valga la osadía,
con la garantía de mis pobre sueños,
es decir, empeños porque todavía,
vive el alma mía de seguir creyendo.
Como el primer día, como el primer beso
y el primer exceso de melancolía.
Como la folía del primer intento,
como el argumento de una profecía.
Como el primer día te sigo queriendo.
Te sigo queriendo, si no lo diría,
sé que no podría con mis sentimientos,
lo que llevo adentro se convertiría
en una jauría de remordimientos.
Como el primer día eres el velero,
la estrella y el viento de mi travesía.
Mi filosofía, mi apasionamiento,
mi mejor acento, mi soberanía.
Como el primer día te sigo queriendo.
Letra: Alberto Cortez
Música: Alberto Cortez
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Tempo amigo, seja legal
A noção de tempo sempre foi algo que nunca me faltou. Anos, meses, dias, horas, minutos, segundos... Jamais pensei que teria dificuldade para organizar minha vida de forma cadenciada. Aos 30 anos, confesso que passei por momentos de “estranha loucura” nos últimos 3 meses. Tudo por conta da tal campanha eleitoral. É sabido que sou assessor de imprensa de uma parlamentar do Distrito Federal que buscou, com sucesso, a reeleição.
Pois bem. A campanha começou no início de julho. Mais precisamente no dia 6 do primeiro mês do segundo semestre de 2010. E terminou no dia 30 de setembro. Neste intervalo de tempo, cansei de perder a noção dos dias das semanas, das horas dos dias e, principalmente, das noites. Claro que nem tudo foi campanha em minha vida, mas cuidar de alguns encontros ao lado da amiga Elisa Alencar e se preocupar com a imagem da deputada junto à grande imprensa não é brincadeira.
Devo dizer a meus sete leitores que percorri boa parte do quadrilátero demarcado pela Missão Cruls. Do Engenho das Lages à Planaltina, passei por Taguatinga, Ceilândia, Recanto das Emas, Paranoá, Itapoã, Sobradinho, Gama, Santa Maria, Estrutural, Guará... Todas as cidades do DF. Sem exageros.
Na última semana a coisa complicou. Se antes acordava às 5h30 para ler os jornais, já não conseguia fazê-lo. O despertar se dava às 6h30 e, em alguns dias, às 7h. Graças a Deus não abri mão do almoço, feito liturgicamente às 12h30. Mas no resto, tive que agonizar. Meu corpo apresentou sinais de cansaço. Chegando ao cúmulo de "pipocar" manchas na pele, o que levei na brincadeira me apelidando de “dálmata do cerrado”.
Quando menos percebi, estávamos às portas das eleições. Foram 3 meses de correria para que, em 30 segundos, eu declarasse para o Brasil minhas pretenções de mudar minha cidade, meu país. Muita responsabilidade que acolho com paixão, dedicação e confiança. A cada quatro anos temos a graça de tentar mudar o que não consideramos bom. Mas vamos voltar ao tempo e espaço.
Em alguns momentos desta luta diária pensava que o tempo era curto demais. Em outros, acreditava que chegaria o Natal, mas não chegaria o dia 3 de outubro. Todos os instantes compartilhados com amigos que trilharam o mesmo caminho que eu. Dizer que estou pronto para outra é exagero. Posso, no máximo, estar pronto para levar a jornada até o fim dos trabalhos legislativos deste ano. Depois preciso de férias e de uma boa viagem bolivariana, já comentada neste humilde espaço.
A todos que nos ajudaram e a todos que fizeram real o sonho percorrido durante esses três meses, muito obrigado. O esforço valeu a pena. Eliana Pedrosa (DEM) reeleita com 35.387 votos, a segunda melhor votação do DF.
Pois bem. A campanha começou no início de julho. Mais precisamente no dia 6 do primeiro mês do segundo semestre de 2010. E terminou no dia 30 de setembro. Neste intervalo de tempo, cansei de perder a noção dos dias das semanas, das horas dos dias e, principalmente, das noites. Claro que nem tudo foi campanha em minha vida, mas cuidar de alguns encontros ao lado da amiga Elisa Alencar e se preocupar com a imagem da deputada junto à grande imprensa não é brincadeira.
Devo dizer a meus sete leitores que percorri boa parte do quadrilátero demarcado pela Missão Cruls. Do Engenho das Lages à Planaltina, passei por Taguatinga, Ceilândia, Recanto das Emas, Paranoá, Itapoã, Sobradinho, Gama, Santa Maria, Estrutural, Guará... Todas as cidades do DF. Sem exageros.
Na última semana a coisa complicou. Se antes acordava às 5h30 para ler os jornais, já não conseguia fazê-lo. O despertar se dava às 6h30 e, em alguns dias, às 7h. Graças a Deus não abri mão do almoço, feito liturgicamente às 12h30. Mas no resto, tive que agonizar. Meu corpo apresentou sinais de cansaço. Chegando ao cúmulo de "pipocar" manchas na pele, o que levei na brincadeira me apelidando de “dálmata do cerrado”.
Quando menos percebi, estávamos às portas das eleições. Foram 3 meses de correria para que, em 30 segundos, eu declarasse para o Brasil minhas pretenções de mudar minha cidade, meu país. Muita responsabilidade que acolho com paixão, dedicação e confiança. A cada quatro anos temos a graça de tentar mudar o que não consideramos bom. Mas vamos voltar ao tempo e espaço.
Em alguns momentos desta luta diária pensava que o tempo era curto demais. Em outros, acreditava que chegaria o Natal, mas não chegaria o dia 3 de outubro. Todos os instantes compartilhados com amigos que trilharam o mesmo caminho que eu. Dizer que estou pronto para outra é exagero. Posso, no máximo, estar pronto para levar a jornada até o fim dos trabalhos legislativos deste ano. Depois preciso de férias e de uma boa viagem bolivariana, já comentada neste humilde espaço.
A todos que nos ajudaram e a todos que fizeram real o sonho percorrido durante esses três meses, muito obrigado. O esforço valeu a pena. Eliana Pedrosa (DEM) reeleita com 35.387 votos, a segunda melhor votação do DF.
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