segunda-feira, 24 de maio de 2010

Vim, vi e venci...

Algumas coisas acontecem em nossas vidas para nos alertar, direcionar ou simplesmente para mostrar uma realidade que não queremos ver. Não estou escrevendo isso porque algo ocorreu em minha vida que sirva de exemplo para meus cinco leitores. Escrevo apenas porque me veio ao coração essa noção de acontecimentos. Quem nunca se deparou com uma situação e disse “É um aviso”, “Isso quer dizer algo” ou coisa parecida?

Pois bem meu quinteto favorito. Hoje é um dia daqueles. Segunda-feira depois de um fim de semana com muitas emoções. Afinal, fomos campeões do Torneio Interno de Futebol do Superior Tribunal Militar. As emoções ficaram por conta do amigo Rubens, o grande homenageado do dia, e de meu pai, que depois de 10 anos voltou à sede da Assejumi. Amizades antigas reconheceram os esforços dele durante seus anos de dedicação ao STM.

Mas voltando ao assunto primordial. O que me mostrou essa nossa conquista é podemos mais. Apenas isso. E não é nada par alertar ou para direcionar. Apenas para dizer que podemos mais, que somos mais. Reconhecer, com otimismo, momentos da vida é um dom maravilhoso. Temos sempre a mania de reclamar, nos fazermos de vítimas, achar que nunca está bom e por aí vai. Mas hoje tenho uma certeza: somos mais.

A vida não é vivida separadamente. Nem monges conseguem isso, pois vivem em comunidade. E a melhor forma é ser otimista. É ver a metade do copo cheia sempre. Ver que ainda dá tempo de virar o jogo. Perceber que a hora é essa. Vivemos essa virada neste torneio. Foi possível. E tenho certeza que se é possível para mim, é possível para todos. Basta acreditar.

Foi assim que saímos da falta de esperança, como narrado em outro post neste espaço, e chegamos à glória. Não desistimos. Não desanimamos. Apenas encaramos os desafios com muita garra e seriedade. Com isso, a vitória foi inevitável. Parabéns Canarinho por mais esse título.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Nunca desanime por nada (motivacional)

“Reunir-se é um começo, permanecer juntos é um progresso, e trabalhar juntos é sucesso”.
Henry Ford – Fundador da Ford

Nada que leve ao sucesso é feito por apenas um homem. Durante o decorrer da longa caminhada aparecem centenas de pessoas que acolhem um ideal, se doam por uma causa e acreditam em um projeto. Se preciso for, removem montanhas para que o triunfo seja alcançado. E sabe por que todo o esforço vale a pena? Porque o gosto da vitória é indescritível. Vencer é a meta de qualquer equipe. E todos querem isso. Esperam por isso. E trabalham para isso.

Durante essa grande estrada que leva ao sucesso nem sempre as coisas são fáceis ou saem como o planejado. Existem episódios que desagregam, que desanimam e que fazem desacreditar naquilo que tanto motivou no início. Duvidamos de nossos ideais, das nossas forças, da nossa capacidade e acabamos tropeçando em nossas próprias pernas por não acompanharmos a marcha que segue ao nosso lado.

O que fazer nessa hora? Seguir. Seguir é sempre importante e bom. Ficar parado é entregar-se à derrota e não é isso que se busca na vida. Se acomodar é dar espaço para que outros ocupem o seu lugar. É claro que continuar em momentos difíceis não é tarefa simples. O que um artista faz quando cai no palco? Chora? Com certeza sim. Afinal, foram anos de treinamento para uma queda estragar tudo. Sozinho, nesse instante, por alguns décimos de segundo muitas dúvidas surgem em sua cabeça. Onde errei? O que faltou? Por que isso aconteceu comigo? Tudo em um único e pequeno momento.

Mas durante o choro, mesmo que silencioso, uma certeza: é preciso levantar. A vida é um grande espetáculo. O palco está sempre montado, preparado para receber os mais diversos tipos de atores e as mais diversas atrações. E por incrível que pareça, nem sempre há tempo para ensaiar. É preciso estar pronto, disposto a executar os números mais simples e também os mais complexos. E durante a apresentação, pelo menos três elementos são fundamentais: confiança, habilidade e espírito de equipe. Confiar no que o outro faz, expor suas habilidades para somar no trabalho e perceber que sem o esforço mútuo nada acontece.

E se um erro ocorrer? Um deslize derrubar parte do grupo. Sempre haverá um que permanecerá em pé e servirá de apoio para o levante dos outros. O espetáculo não pode parar. E você, na sua individualidade, é parte de toda uma equipe que faz acontecer e se prepara para a vitória. Sem disponibilidade e habilidade, não haverá futuro glorioso. Confie no trabalho, na entrega, no outro e, principalmente, confie em si mesmo. Cada qual, com seus carismas e dons, é fundamental para o êxito da vida.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Uma batalha para todo sempre

Vocês se lembram da cena do filme “Coração Valente” onde William Wallace (personagem interpretado por Mel Gibson) enfrenta o exército inglês com poucos escoceses e consegue a vitória? Pois bem, no sábado tivemos nosso momento de conquista, de vitória, de glória... E tudo ocorreu em exatos 50 minutos.

O prenúncio de minutos sofridos era nítido. Um dia ensolarado, com temperatura elevada e umidade baixa. Um clima nada amistoso para uma partida de futebol perto de meio-dia. E a arena do combate ficava longe do nosso forte, nas proximidades do Gama (45 km de Brasília). E o nosso exército estava desfalcado. Do goleiro ao ponta-esquerda. Mas a superação sobressaiu à hostilidade.

O atacante virou goleiro no primeiro tempo. Esse blogueiro colocou a armadora de arqueiro e partiu para baixo do arco. Nossos guerreiros tentavam a todo custo acertar o alvo, mas sem sucesso. Foi quando, em uma investida pela direita, o inimigo abriu o marcador. Um louco partiu para cima de nossa infantaria e conseguiu furar o bloqueio, balançando a rede do meu gol. Eu ainda consegui encostar na pelota, mas nada que pudesse impedir a marcação do tento.

Poucos minutos depois, veio uma bomba de fora da área. A bola bateu no meu zagueiro e em mim e começou a rolar vagarosamente rumo à linha do meu arco. Eu consegui segurá-la, mas o fogo amigo foi inevitável. Christian soltou a perda e em uma explosão de forças fez meu ombro se contundir e a bola chegar levemente ao pé do adversário: 2 a 0. Fiquei no chão por alguns minutos como soldado ferido em batalha. Em seguida findou a etapa inicial.

Veio o segundo tempo. E com ele mudanças. O comportamento dos guerreiros é que faz a diferença em uma batalha. E nós, com todo respeito ao lado de lá, aniquilamos qualquer linha de defesa e fizemos o melhor segundo tempo de todos os tempos da nossa querida Sociedade Esportiva Canarinho. A mudança foi simples. O goleiro virou atacante. O atacante virou meia e o lateral virou goleiro.

O resultado foi digno das telas do cinema. O primeiro gol não tardou a sair. Pela direita, Paulo lançou Neco, que de calcanhar rolou para Edinho. Foguete para acordar a coruja. Em seguida, furaram nosso bloqueio pela terceira vez. A resposta não tardou a ocorrer. E após “assassinar” a pelota em seu peito, Neco rolou para Paulo soltar outra bomba, dessa vez no canto.

A subida no melhor estilo “Coração Valente” levou a outras baixas. E faltando uns 10 minutos para o fim o placar marcava 5 a 2 para os adversários. Era hora do tudo ou nada. Nossa torcida pulava fora do alambrado. Companheiros de outras batalhas que neste dia não vestiam a armadura amarela e azul. O grito deles fez pulsar ainda mais nossos corações e o que se passou daí adiante foi um verdadeiro massacre.

Era tiro pela direta, pela esquerda, bomba vindo de cima e até de baixo. Não tinha quem segurasse o ataque “kamikaze” promovido pelo trio Edinho, Paulo e Neco. Nesse curto período de tempo, fizemos quatro gols e conseguimos o triunfo. Um tento, em especial, merece ser narrado aqui.

O jogo estava em 5 a 5 e o árbitro estava dando um minuto de desconto. Bola pra frente e Neco tenta um drible em direção ao gol. O zagueiro corta e cede o escanteio. O “professor” deu a entender que seria o último lance da partida. Edinho correu no batedor e pediu para cobrar no segundo poste. Em seguida, falou para Neco e Christian – que estavam ganhando todas no ar – puxarem os marcadores para o primeiro poste.

Veio a bola. Parecia um “ao vivo” em câmera lenta. Neco correu levando consigo dois marcadores. Christian fez o mesmo. A bola passou sobre eles devagar, como se nunca mais fosse cair. Aí a surpresa. Edinho estava sozinho no segundo poste e pode fazer pose para marcar o gol da vitória. A partir daí, o que escutamos foi que os guerreiros voltaram a honrar a camisa do Canarinho como há tempos não se via.

O alívio estava estampado no rosto de cada guerreiro e as marcas dessa conquista podem ser vistas em seus corpos até hoje. Em um no ombro, em outro no tornozelo, na perna, no braço... Ao fim daquele jogo, percebi porque uma batalha torna-se inesquecível e como ela será lembrada de geração em geração, por todos os séculos, até o fim dos tempos.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Gabinete nas pistas

Meus amados cinco leitores, a semana tá uma correria só no trabalho. Não tive tempo que redigir algumas palavras nos últimos dias, mas vou redimir-me com vocês apresentando uma corrida de fazer inveja ao Rubinho “Pé de Chinelo”. E ocorreu na segunda-feira (03) pela noite, no FreeKart. Éramos 11 pilotos. E o racha foi sensacional.

Como relatei no post anterior, a segunda-feira foi um dia de muita preguiça. Quando retornei à minha casa, ainda pensei em não participar do encontro. Mas precisava jogar essa coisa fora e retomar meu ritmo de vida, que não permite desânimos ou molezas. Vesti-me de preto e segui rumo ao circuito. Chegando lá, deu tempo de tomar uma cerveja antes de encarar minha máquina. Pedi um capacete preto e, a essa altura, estava me sentindo o Dark Vader. Mas sem o lado negro da Força.

A classificação começou e não consegui fazer mais que um quinto tempo, com 35,42 segundos. Decepcionante. Fiquei atrás de Edmilson Hardman (33.35), Alisson Alves (34.61), Fernando Neves (35.07) e Marcello Menezes (35.30). Fiquei à frente de outros seis pilotos.

A corrida durou 20,04 minutos. E o resultado final, com o nome do piloto e sua melhor volta, foi:

Edmilson Hardman (32,05)
Alisson Alves (32,46)
Marcello Menezes (32,65)
EDERSON MARQUES (33,16)
Fernando Neves (33,68)
Rodrigo Alencar (34,26)
João Henrique (33,73)
Paulo Neves (34,92)
Marcelo Ceciliano (34,50)
José Lima (34,99)
Eduardo Miranda (36,05)

Minha melhor volta cravou 33,16 segundos. O vencedor da prova fez como melhor volta nada menos que 32,05 segundos. Resultado: levei duas voltas dele. Mas cabeça erguida. Larguei em quinto e cheguei em quarto. Vitória. Vou treinar para o próximo mês e mostrar que também tenho minhas cartas na manga. Aguardem!!!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Preguiça de segunda-feira

Falar do fim de semana é sempre bom. Mas confesso que hoje estou com preguiça de relatar como foi o sábado e domingo. Acaba que é quase sempre a mesma coisa. Sem o Botafogo para me fazer torcer, pois fomos campeões antecipados, o futebol ficou por conta da pelada na Boca do Tigre. E foi animada. Três times e meio agitaram 4 horas de pura arte no tapete verde da Chácara São Francisco.

As cenas são sempre as mesmas:

1 – Aula de Neco (Zidane) gratuita
2 – Manoel tomando várias canetas do Edinho
3 – Neco (Zidane) anulando Edinho (Messi) na marcação
4 – Rezende isolando a bola a todo moNegritomento
5 – Gol de cabeça de Neco (Zidane)
6 – Jorginho frangando mais que o Bruno do Flamengo
7 – Neco (Zidane) fazendo gol por cobertura
8 – Edinho e Rezende fulos pelas derrotas consecutivas
9 – Júnior chutando a bola no galinheiro
10 – A torcida aplaudindo Neco (Zidane)

Assim, sem surpresas a pelada no Dia do Trabalho. Já no domingo, eu tive que trabalhar. Percorri mais de 300 km em um único dia. Esse Distrito Federal está me consumindo. O bom foi o almoço no restaurante argentino Corrientes 348 com a minha francesa e depois arrumação de minha coleção de DVDs, que ontem ganhou outros quatro títulos. Com muita preguiça nesta segundona de meu Deus, foi assim o fim de semana desse eterno botafoguense.

Ep. 2 - Um plano infalível

 Não demorou muito e precisei deixar a casa dos meus pais. Não sabia para onde ir ou a quem recorrer. Certo era que voltar a morar com eles ...