quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O show que não foi para mim

Por volto das 13h do dia 16 de janeiro do corrente ano, um convite me foi feito e não pude recusar. Show do Manu Chao no Arena Futebol Clube. O rock alternativo desse mexicano faz qualquer um encarar horas de chuva para adentrar no recinto. Às 21h20, ao lado de Thaís, Stéfany e o namorado dela, esperei por Larissa e Mariana em uma minúscula tenda ao lado de fora do Arena.

Com muita chuva e goteiras que insistiam em molhar nossos pés ao tocar o chão, a espera foi animada com muita conversa fiada e histórias mirabolantes do mundo jornalístico. Por volta das 22h o acesso ao local foi liberado. Eu tive que aguardar por mais alguns minutos a chegada da loira e da morena porque tinha comprado o ingresso delas. Thaís ficou aguardando comigo.

Depois de mais 15 minutos, entramos e procurei por um espaço menos cheio. Como o local é pequeno, ficava difícil conversar sem ser “atropelado” por alguém. Fui comprar uma cerva e encontrei duas pessoas ilustres – Babi e Marcelo, que estavam discutindo com o caixa porque ele não aceitava cartão e nem cheque. Resolvido o problema, daí em diante continuamos por perto.

Na volta para frente do palco, tive o primeiro desprazer da minha noite. Uma loira estava se atracando com um cara e parecia que ela tinha acabado de abandonar um convento carmelita e decidido “viver a vida”. Os beijos eram escandalosos e ao girar a cabeça, a loira me acertou em cheio no lado esquerda da cara. Camarada, tem uma semana que extraí os quatro sisos. A dor foi inevitável... queria pegar nos cabelos dela e devolver com uma cabeçada bem no meio da testa dela. Seria incrível.

Passei xingando tudo e a todos. Uma cerva e beleza, as coisas relaxaram novamente. Um DJ fraco insistia em soltar umas batidas que não animava nem garoto hiperativo. O negócio foi continuar jogando papo fora e esperar o atraso do show, que nesse momento já passava de uma hora.

Me falaram que o Manu Chao ia começar a tocar às 22h. Depois, ouvi que era às 23h. Já passava de 0h e nada do mexicano. A gota d’água foi quando uma banda muito ruim entrou à 0h40 para abrir o show. Aí, camarada, eu resolvi ir embora. Escutei três músicas e percebi que ia demorar pra caramba. Thaís e eu resolvemos ir embora e saímos do recinto. Quando a gente pisou fora do Arena, a bandinha de quinta categoria parou de tocar e começou o show aguardado por todos.

Como estava fora, não animei em pedir para entrar novamente. Entrei no carro, liguei o som com o CD do Maná – outra banda mexicana – como consolo. Aí, o Manu Chao ficou na memória como o show que não foi para mim.

2 comentários:

wilson cunha junior disse...

Fora o fato de que o Manu não é mexicano perdestes uma chance de conhecer outra dimensão.

Adriano Carvalho disse...

O Manu pode não ser mexicano, mas Maná é. Lembra do ano novo em 2004, em que fui dormir na sua casa e levei o DVD do Maná para assitir?

Ep. 2 - Um plano infalível

 Não demorou muito e precisei deixar a casa dos meus pais. Não sabia para onde ir ou a quem recorrer. Certo era que voltar a morar com eles ...