sábado, 29 de dezembro de 2007

Tédio com T bem grande

Hoje é um dia daquelas... muitas tarefas a serem feitas e pouca animação. A virada de ano nunca foi o melhor momento do ano para mim. Então, do dia 29 de dezembro ao dia 2 de janeiro é sempre uma nostalgia e um tédio. Por isso, acredito que o blog sofrerá uma crise de identidade nesse período. Feliz Ano Novo a todos e muito sucesso em 2008.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Mais uma vez, Goiânia

Surpresa. Quem não gosta de ser surpreendido em algum momento da vida? Pois bem, foi pensando nisso que animei em pegar meu carro na manhã de Natal e encarar a BR-060 para ver meus tios em Goiânia. Após meses sem visitá-los, enfim eu estava novamente rumo ao Setor Pedro Ludovico. E que boa viagem foi essa.

Ao som de Raimundos, percorri os mais de 200 km sem nenhum problema. Devo confessar que o trecho entre Abadiânia e Anápolis já precisa de uma reforma na pista. A operação tapa-buraco até que foi iniciada, mas os desníveis no asfalto são um perigo para o motorista. Então, atenção redobrada.

Eu saí de Brasília às 8h30. Quando o relógio marcou 10h50 eu estava tomando um café na casa da tia Divina. A surpresa foi tanto dela quanto minha. É que eu acabava de acordá-los. O tio João estava no supermercado com tia Edite e Isadora. Quando retornou, viu meu carro e manifestou toda satisfação em me receber. Olha, como é bom ser bem acolhido.

Após uma longa conversa e a chegada do primo Marcos, descemos até a casa da tia Euripa e ali encontrei meu afilhado Leonardo, namorada da minha prima Ana Paula. Outro café e mais conversas. Decidi, então, sair com eles pela noite para conversar e ver as luzes natalinas da cidade.

Assim foi feito. Elaine e Marcos nos levaram até a praça do Ratinho, onde foi construída uma trincheira como um monumento. Lembrei do Roriz: “não estou construindo uma ponte, mas sim um monumento”. O prefeito Iris Resende teria se inspirado no DF para fazer esse monumento???

Mas o melhor da noite foi o comentário da Elaine: “Em Goiânia não temos muitos monumentos. Esse é a grande sensação do povo agora”. Pô Elaine, é claro que Goiânia tem monumentos. O próprio Palácio Pedro Ludovico Teixeira – sede do governo goiano – é um monumento. Sem falar no monumento das Três Raças, na Praça Cívica. E a antiga estação de trem, a Serrinha, o Serra Dourada...

Para não me alongar mais, as luzes de Goiânia estão lindas. Eu retornei a Brasília no dia seguinte, mas fiquei com gostinho de quero mais. Dia 6 de janeiro tem folia de reis. Se tudo der certo, estarei novamente em chão goiano. Ê trem bão!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Só e acompanhado ao mesmo tempo

Hoje é um dia estranho. Sim. Pela primeira vez em anos, o Natal chega sem a presença de meus pais. Eles foram passar a data em Teresina, ao lado da família da minha cunhada Neide. E eu fiquei em Brasília desprovido da minha família titular.

Mas, por outro lado, pela primeira vez em três anos vou estar próximo da minha namorada no Natal. E, de quebra, da família dela - a família reserva. Por ora, isso conforta meu coração. Além disso, pude contar com a presença do meu afilhado Leonardo no café da manhã. Hora abençoada.
No mais, Feliz Natal a todos.

domingo, 23 de dezembro de 2007

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Hora de repensar a vida

Nada melhor que a sensação do dever cumprido. Foi essa a frase que escutei de um amigo ontem no fim da noite. Passei, então, a me perguntar se teria a mesma sensação se fizesse uma retrospectiva sobre o que fiz durante todo o ano. É claro que ainda faltam alguns dias para 2008, mas desde já se faz necessária uma medição sobre o tema.

Não vou cansar os leitores com os meus feitos, mas faço o desafio para que cada um pense no que fez, no que deixou de fazer e no que gostaria de ter feito, mas que por diversos motivos não conseguiu fazer. Eu, por exemplo, gostaria de tirar férias, mas as trocas de trabalho não me permitiram.

Acordei às 5h20 nesta sexta-feira. A madrugada é um bom período para se pensar na vida. Nada de barulhos estrondosos e apenas o canto de alguns pássaros para te levar ao melhor raciocínio possível. Às 6h, escuto de longe as badaladas dos sinos da Catedral de Brasília. É o despertar da cidade.

Outra dica para se meditar é a caminhada. Caminhar é sempre um prazer prazeroso. A redundância se faz necessária para que se entenda onde quero chegar. A vida é curta, meu amigo. Não vale a pena perder tempo com angústias, rancores e outros sentimentos que não edificam. Então, quando estiver um pouco agitado, caminhe sem rumo. Olhe para o alto, para o chão, para todos os lados e veja a imensidão das coisas.

Não perca tempo em acumular, pode ser que você não tenha tempo de usufruir tudo o que acumulou no decorrer dos anos. Não perca tempo em maquinar planos e estratégias mirabolantes que não te levarão a lugar algum.

O melhor é viver as coisas simples e pequenas. Recentemente vi um programa no Discovery chamado Megaconstruções. Os grandes edifícios, os colossos projetos que transformam oceano em aeroportos... Tudo começou com um plano e a execução com as pequenas coisas.

Uma pedra depois a outra. A vida deve ser vivida assim. Sem atropelos e sem pressa. O melhor é pensar em um novo ano mais caridoso, mais amigável e, acima de tudo, cheio de novas amizades. “Nenhum homem tem o conhecimento de todo o saber”.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Coisas de Brasília

Esse é o céu de Brasília
Fim de tarde no Parque da Cidade

TV por assinatura não pode mais cobrar por segundo ponto

Globo Online

O Ministério das Comunicações publicou no Diário Oficial o regulamento que proíbe as empresas de TV a cabo de cobrarem mensalidade pelo segundo ponto. São 28,6 milhões de domicílios brasileiros beneficiados. A prestadora do serviço só poderá cobrar pela instalação do ponto adicional. A regra entra em vigor em junho de 2008, já que as empresas têm 180 dias para se adaptarem às novas regras.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

E a educação no Brasil...

Essa eu recebi do Luciano, amigo de Belo Horizonte.

Incrível a criatividade e a capacidade de enrolação desses alunos.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Maestro rompe ligamentos e pára por 30 dias

A notícia que ninguém queria ouvir foi confirmada nesta noite de terça-feira. O maestro-matador-carregador de piano ficará afastado dos gramados por pelo menos 30 dias. Após sair de campo faltando 10 min para o fim da pelada, ele procurou o médico e recebeu a triste notícia ao lado da namorada.

Bastaram duas horas no centro clínico para o doutor anunciar a gravidade da contusão. Os ligamentos do tornozelo direito não resistiram e o maestro-matador-carregador de piano escutou em uma voz fria: “vou colocar o gesso e você ficará dez dias com ele. Depois, retorne para ver a necessidade de fisioterapia”.

Com a triste notícia, fico por aqui nesta noite fria.

Coisas de Brasília

Lixão da Estrutural, a 10 km do Palácio do Planalto

Maestro se contunde em pelada do JBr

A pelada com o pessoal do Jornal de Brasília foi muito boa. Pessoal animado, de bom comportamento dentro e fora do gramado, o jogo rolou das 23h à 00h30. Fominhas, quatro camaradas chegaram às 21h40 na 616 Sul. No recinto, Leandro Galvão (Timbú), Dudu, Vintão e eu. Muita conversa fiada para o tempo passar.

Durante a espera, os comentários sobre os peladeiros que duelavam na arena. O nome arena, nesse caso, foi levado muito a sério por um dos pseudojogadores. Trajado com uma camisa vermelha, calção azul e meião verde marca-texto, logo o pobre foi apelidado de Palhaço de Rodeio. E como jogador, ele era um ótimo “distraidor” de touros.

Após boas gargalhadas, eis que surge um camarada. Sujeito de boa índole que teve de escutar piadinhas pelo uso indiscriminado de uma pochete. Segundo ele mesmo, o produto é indispensável até em uma corrida no Parque da Cidade. Nas palavras do Timbú: “O único cara com menos de 50 anos que usa pochete”. Fala sério!

Mas o fato triste da noite foi a contusão do maestro-matador-carregador de piano. Faltando apenas 10 min para o fim da diversão, em um lance esquisito, o maestro-matador-carregador de piano machucou o tornozelo. Saiu na hora do campo. A galera ficou preocupada e todos vieram me prestar solidariedade. É claro, lamentaram a perda do futebol arte em volta das quatro linhas.

Um balanço rápido da partida. Dudu fez um belo gol de fora da área em um chute que nem Rogério Ceni pegava. Leandro Timbú atuou bem e ajudou o maestro-matador-carregador de piano a vencer cinco partidas. Vintão foi quem mais permaneceu no gramado e o último a deixar o recinto. No mais, tudo é diversão.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Programa de doido em Goiânia

Quatro dias antes de o Goiás Esporte Clube se ver livre do rebaixamento do Campeonato Brasileiro, estive no estádio Serra Dourada para acompanhar a um jogo da Série C do mesmo campeonato. Sim, Série C! O maior rival e freguês do Goiás, o Vila Nova disputou uma vaga na Segundona contra o Nacional da Paraíba. Ao final, o placar marcou 3 a 0 para os goianos. Festa na arquibancada.

O que impressionou foi a quantidade de torcedores no estádio. Um timinho de terceira divisão colocou mais de 40 mil sofredores em um mesmo lugar. É de admirar. Para comprovar isso, eis a foto do evento.

O que mais chamou a atenção no jogo não foi o futebol apresentado em si. Esse por sinal digno de competir no campeonato interno do Correio Braziliense – competição que nunca venci com o Timbú.

No dia do jogo, saí de Brasília às 17h ao lado do meu pai, tio, irmão e um amigo antigo da família. Todos vilanovenses. Eu, apesar de botafoguense, sempre torço pelo Goiás em Goiânia. Na entrada do estádio, encontramos um outro sofredor (o irmão do meu pai que torce para o Atlético-GO – existe de verdade) e um esmeraldino contrariado com a campanha do Verdão na elite do futebol.

Meu irmão, que ao gritar Tigrão parecia um animal sangrado, começou a tomar uma gelada no início da farra. Eu não resisti e entrei na dança, apesar de a garganta estar péssima no dia. Compramos ingressos para as cadeiras e esperávamos ficar sentados durante a partida. Doce ilusão.

O irmão do meu pai atrasou. A gente, que mora a 250 km do estádio, estava lá na hora marcada. Ele, que mora a uns 5 km, atrasou. Surreal! Resultado. Cinco babacas esperando pelos ingressos enquanto a torcida gritava pela entrada do Vila no gramado. Tudo bem, entramos para o início do jogo. Mas as cadeiras estavam lotadas e o que fazer?

Subimos, literalmente, por cima das pessoas até chegarmos ao último degrau do anel superior do estádio. Ali, nos esprememos e conseguimos ficar mais de duas horas em pé. Nada vale esse sacrifício para ver o Vila Nova. Ainda mais eu sendo torcedor do Goiás.

No decorrer da partida, a gente não conseguia comprar uma cerva sequer. Nem água chegava para os babacas. E meu irmão continuava gritando como um animal sangrando. No intervalo, quando estava 1 a 0 para o Vila, meu irmão e seu amigo animaram e enfrentaram uma via-sacra por uns copos de cerveja. Eu fiquei no mesmo lugar. Pior para mim.

Um torcedor vilanovense sem cérebro soltou uma bomba atrás de mim. Parecia um atentado. Perdi a audição na hora. Quando pensei em reclamar, ele soltou outro. Aí, camarada, eu já não escutava nem minha voz mais. E pior, fiquei com medo da estrutura ruir. O negócio foi tomar uma cerva e continuar.

Acredito que aos 20 minutos do segundo tempo, Túlio Maravilha ressuscitou. O eterno goleador botafoguense – agora no Vila Nova – marcou de cabeça. A torcida foi à loucura. Fiquei com medo de meu pai ter outro enfarte. Quando menos se espera, Túlio faz outro. Pronto. Tudo ficou consumado.

Na mesma rodada, tive que ver o irmão do meu pai se lamentar porque o Atlético-GO não conseguiu subir. E olha que era só ganhar do fraco Barras-PI. Resultado final da partida: 3 x 1 para os piauienses. E meu tio triste como uma ninfeta ao fim do namoro.

Todos saíram contentes e tive que “escutar” meu pai e seu radinho durante muito tempo. Na mesma noite, o Goiás perdeu para o Atlético-MG por 4 x 1. O perigo do rebaixamento ficou ainda maior. Mas eu já sabia que meu Verdão não cairia, mas sim o Corinthians.

Eu voltei para casa no mesmo dia. Cheguei a Brasília na quinta-feira, às 2h30. Na sexta-feira, às 5h40, estava no aeroporto para embarcar para o Rio de Janeiro. Mas isso é uma outra história.

Ah, vocês devem estar se perguntando porque não tem nenhuma foto minha nesta página. Bem, eu era o fotógrafo e me esqueci de tirar uma foto minha.

Coisas de Brasília

Catedral Metropolitana de Brasília

Minha diversão há dias

Desde que o nobre Corinthians foi rebaixado para a gloriosa Série B do Brasileiro eu não me canso de receber piadinhas e, digamos, coisas estranhas sobre o tema. Este vídeo resume, ao meu ver, o desespero da mais nova torcida sofredora do Brasil.
Apreciem com moderação.

Pela França, novidades

Salut! A grande novidade do momento é o romance entre o presidente da França, Nicolas Sarkosy, e a cantora Carla Bruni – que já foi até tema de novela da Rede Globo com a música “Quelqu'un m'a dit”.


Sarkozy foi traído pela mulher e o divórcio ocorreu há dois meses. Agora, o novo solteiro francês fisgou uma deusa que nasceu na Itália e mora em seu país desde os 5 anos. Hoje, Carla Bruni tem 39.


Au revoir!

Ep. 2 - Um plano infalível

 Não demorou muito e precisei deixar a casa dos meus pais. Não sabia para onde ir ou a quem recorrer. Certo era que voltar a morar com eles ...