quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Um novo amigo: Calvin


Não vou criar aqui uma cópia do “Marley e Eu”, mas confesso que não posso deixar de escrever sobre o nosso amigo que chegou em boa hora, o Calvin. A ideia de ter um cachorrinho partiu das sobrinhas da minha noiva. O namorado da minha cunhada pensou e comprou um Jack Russel Terrier. Pra quem não sabe de que raça se trata, é aquele cãozinho do filme “O Máscara”. O nome é uma homenagem ao estilista americano Calvin Klein.

O Calvin chegou em casa ainda bem pequeno, com uns 60 dias de vida. E foi crescendo, crescendo e crescendo. E como dizem que o cachorro escolhe seu dono (leia-se amigo preferido), tive a honra de ser escolhido por ele. Desde o primeiro dia, literalmente, o Calvin não sai do meu pé. Eu estaciono o carro na rua e ele via para a janela. Eu entro na casa e ele pega brinquedos para me alegrar. Eu vou tomar café e ele fica embaixo da mesa deitado me esperando levantar. Eu vou tomar banho e ele fica sentado ao lado de fora esperando eu acabar. É um amor interessante.

Desde criança gosto de cachorros. O último que tive morava na casa da minha avó. Se chamava Pinguim. Era um cachorrinho preto com o peito branco. Daí o nome. Tadinho do Pinguim. Morreu atropelado. Escapou um dia da casa da minha avó e pimba, entrou debaixo de um carro. Eu fiquei triste, claro. Tinha apenas 12 anos. Depois disso confesso que perdi um pouco a graça por animais de estimação. Mas a chegada do Calvin mudou tudo e retomei esse carinho por cães.

O Calvin é inteligente, esperto e dinâmico. Pula como nenhum outro. O fato de a raça ter sido desenvolvida para a caça o faz um cão pequeno, rápido, ágil, inteligente e surpreendente. Uma vez coloquei uma música no notebook e o deixei bem a vontade. Ainda filhote, ele procurou o som atrás do computador. Depois ficou cheirando cada tecla. Por fim, ao perceber que não descobrira, resolveu colocar a pata no teclado e acabar com a brincadeira. Deu certo, na concepção dele. 

Nosso Calvin hoje já tem sete meses. Nas próximas crônicas vou contar episódios específicos sobre ele. Tem uma promessa de que a primeira cria dele será doada a mim. O nome já foi escolhido: Zizou. Uma homenagem ao craque Zinedine Zidane, o carrasco do Brasil nas Copas de 1998 e 2006. Espero que meus sete leitores tenham paciência para ler essas crônicas. Até a próxima.

Um comentário:

Veruchka Fabre disse...

O amor de vocês é emocionante. A dedicação que um tem pelo outro me comove.

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