segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O pecado da gula - socorro

Dizem os filósofos que um dos maiores prazeres do homem é comer. Sim. Aperfeiçoar o paladar, apreciar um bom tempero, passar horas degustando sabores... enfim, comer é realmente muito bom. O que impressiona é a capacidade do homem em não parar de comer. Não é por acaso que a gula é um dos sete pecados capitais. No decorrer da história, temos exemplos de que desde o início o homem busca pelo sabor e pela quantidade.

Os gregos, por exemplo, promoviam banquetes que duravam dias. A prática para agüentar tanto tempo comendo é melhor não ser mencionada neste humilde espaço.

Mas, apesar de toda modernidade, o homem ainda é atraído pelos sabores maravilhosos impostos pelos bons temperos. Em uma visita à Barra da Tijuca, paramos para almoçar na Galeria Gourmet. Da mesma rede das Churrascarias Porcão, o espaço é uma tentação. A começar pela entrada, onde são armadas mesas com diversas opções que agradam a todos, sem exageros.

O esquema é simples, você paga pelo buffet (R$ 30) e come até agüentar. Entramos, digamos, varados de fome. A gente acordou em Botafogo, por volta das 9h, e comemos um singelo cereal. Saímos para passear e só paramos para almoçar às 13h40. resultado: a seguir.

Após arrumar uma mesa, resolvi ir ao banheiro. Para minha surpresa, o espaço reservado ficava nas profundezas do restaurante. Desci duas escadas até chegar a um lugar frio e silencioso. O meu medo era achar um corpo no local, como em filmes hollyoodianos. Não encontrei nada, só um banheiro super limpo e agradável. Subi e já tinha gente degustando uma boa picanha em nossa mesa.

Michelle e eu fomos, então, nos servir. Não sabia por onde começar. “É muita coisa”, comentei com ela. Na primeira rodada, peguei arroz a piemontesa, picanha, fritas, bolinho de bacalhau e um pouco de molho madeira. Maravilhoso! Após “degustar” tais aperitivos, parti para um bom salmão, acompanhado de arroz a piemontesa, molho de macarujá e frango empanado. Divino! A essa altura, Renata e Michelle estavam pedindo a sobremesa, mas Goiaba e eu resistimos bravamente.

Na terceira rodada, pizza. Goiaba olhou para mim e disparou:

- Bichona. Tanta coisa para comer e você me aparece com pizza. Muito bicha.

Ignorei. Afinal de contas sou louco por pizza como as Tartarugas Ninjas. Massa para dentro. Aí resolvemos dar uma de ignorante e partimos para mais um rond. Na quarta rodada, escolhi algo mais leve – a essa altura já não agüentava mais ficar na postura correta. O escolhido foi arroz à piemontesa, picanha e canelone, seguido por molho de maracujá. Ah, nesse prato também tinha um pedaço de salmão.

Todos olhando espantados para mim e me senti com vergonha. Mas como quem está na chuva é para se molhar, resolvi encarar o majestoso cardápio. Tudo para dentro, era hora da sobremesa. Nada melhor que um pudim de leite. Pedi então e encerrei os trabalhos. A essa altura, já se aproximava das 17h. Ao todo, ficamos praticamente três horas comendo. Um dia para não se esquecer. A única lamentação é que em Brasília não temos essa tipo de serviço à disposição.

2 comentários:

Michelle Baião disse...

Bem... essa foto nossa foi tirada antes do almoço... tinha de ter uma depois com nos dois uns... 5 kilos mais gordinhos hahah muito bom mesmo este restaurante. Pena que meu estômago não cabe tanta coisa...

Paula Barros disse...

Gostei da forma de contar.
Estou com uma fome, deu vontade.
Como uma tartaruga ninja foi ótimo.
E não ter um restaurante desse ai estranhei, aqui temos, uns ótimos.

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