
Além dessa baboseira toda, que você simplesmente não consegue filtrar, ainda tem os chatos, repugnantes e horrendos spam. Nesse exato momento, tenho 147 spam na minha caixa de e-mail do gmail e outros 100 no hotmail. É inacreditável como seu endereço circula pela web sem que você tenha idéia. O que mais impressiona é que a esmagadora maioria é de endereços estrangeiros, de sites que nunca entrei e jamais tinha conhecimento do endereço.
Onde eles capturam nossos e-mails? Fácil. Você tem Orkut, MSN, Google Talk ou qualquer outra coisa parecida? Pois bem, eis aí as tetas distribuidoras do meu, do seu, dos nossos e-mails. Um amigo meu que trabalha com internet há mais de 15 anos tem uma teoria que, definitivamente, começo a acreditar. Segundo Renato Medeiros, a empresa Google é coisa da CIA – a agência de inteligência dos EUA.

O Orkut, site de relacionamento da Google, é divertido. Tirando as vezes que ele estraga casamentos, noivados e namoros por causa de ciúme doentio do ser humano, é divertido. Mas praticamente tudo o que circula nele é público. Hoje, o público no mundo virtual se confunde com o privado. Nesse blog mesmo posto algumas coisas pessoais que desejo torná-las públicas. Mas em muitos casos isso não é respeitado. A invasão de privacidade, infelizmente, é algo rotineiro na internet.
Quem acha que não tem sua privacidade invadida diga-me, por favor, que nunca recebeu um spam. Claro. O spam é a forma mais clara de se perceber que na rede a privacidade é algo frágil. Se hoje tenho mais de 200 e-mails de pessoas ou empresas que nunca conheci, quer dizer que alguém pegou meus dados em algum lugar sem que eu autorizasse. O spam, meus amigos, é a coisa mais chata e curiosa da web. Pode-se dizer, por exemplo, que funciona como um ser que quer a qualquer custo ser notado nessa imensidão chamada internet.
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