Nossa, estava aqui revendo e a última postagem foi em 31 de outubro de 2022. Para ser sincero, eu nem lembro por onde eu andava nesta data, afinal, eu já estive em tantos lugares nos últimos tempos.
Mas, agora, preciso me ater ao presente. Estou em João Pessoa, às 00h03 esperando um voo que ocorrerá somente às 4h20. Por que tão cedo no aeroporto? Eu não faço ideia. Apenas deu vontade de chamar um Uber e parar aqui.
Pelos meus relatos, a última vez que estive por aqui, em João Pessoa, foi em setembro de 2016. Pelas minhas memórias, foi uma viagem para resolver pendências contratuais não tão agradáveis. Mas a vida seguiu, e fluiu.
De 2016 para 2025... Jesus, quase 10 anos!
João Pessoa evoluiu como cidade e, no fim, eu me pergunto se evoluí como ser humano. Muitas vezes, falo que cinco anos é período importante para refletirmos sobre mudanças na vida. Em cinco anos, muitas coisas podem acontecer. Imagina em nove anos... Como posso contar em poucas palavras o que foi minha vida nesse tempo?
A reposta para essa pergunta não é simples. Eu pensei em mil coisas para escrever aqui, mas cinco delas foram marcantes ao ponto de merecerem destaque. E enumero a seguir:
1. Eu me mudei para Curitiba (PR) e consegui muitos amigos e expandir minha mente;
2. Comecei a praticar crossfit, o que mudou radicalmente minha vida;
3. Conheci um grande amor;
4. Perdi meu pai, o que me fez repensar tudo sobre minha existência;
5. e o Botafogo ganhou uma Libertadores da América.
Tudo isso parece muito e ao mesmo tempo estranho, pois agora me deparo em frente ao mesmo café que estive em 2016 com outras avaliações e perspectivas de vida. Isso me faz refletir sobre o tempo, mais uma vez, e suas nuances.
Meus poucos leitores já pararam para refletir sobre isso? Eu não sei a idade de vocês, mas hoje acredito no que meu pai me dizia sobre o que ser feito "daqui pra frente". Eu não tenho lá muito tempo a perder, a programar e esperar acontecer. Eu preciso agir. E isso é urgente!
Tenho 45 anos, apesar da aparência ter fixado em 36 (palavras da minha treinadora). Não devo chegar aos 90 anos. Aliás, minha meta são 82 anos, quando poderei rever o cometa Halley mais uma vez (a última e única vez foi em 1986). E cada dia, a partir de agora, conta.
Difícil explicar isso para as outras gerações, como foi difícil papai explicar isso para nós. Mas com o tempo não tem concorrência ou competição, ele sempre vence.
Estou aqui, sentando em um café, pela madrugada, divagando sobre a vida. Saudade mil de uma pessoa, que gostaria que estivesse aqui comigo. Não tenho lá muito a escrever mais, apensar do desejo de que as horas passem para que eu retorne para minha Brasília. Saudade da minha mamãe, do meu Zizou, da minha Clhoé e de quem pertence o meu coração. Mas vamos continuar.
Talvez daqui a nove anos eu volte a escrever aqui de João Pessoa. Espero que, sim, ao lado daquela que detém meu coração e com a satisfação de que em breve meu cometa venha nos visitar.
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