
Com muita chuva e goteiras que insistiam em molhar nossos pés ao tocar o chão, a espera foi animada com muita conversa fiada e histórias mirabolantes do mundo jornalístico. Por volta das 22h o acesso ao local foi liberado. Eu tive que aguardar por mais alguns minutos a chegada da loira e da morena porque tinha comprado o ingresso delas. Thaís ficou aguardando comigo.
Depois de mais 15 minutos, entramos e procurei por um espaço menos cheio. Como o local é pequeno, ficava difícil conversar sem ser “atropelado” por alguém. Fui comprar uma cerva e encontrei duas pessoas ilustres – Babi e Marcelo, que estavam discutindo com o caixa porque ele não aceitava cartão e nem cheque. Resolvido o problema, daí em diante continuamos por perto.
Na volta para frente do palco, tive o primeiro desprazer da minha noite. Uma loira estava se atracando com um cara e parecia que ela tinha acabado de abandonar um convento carmelita e decidido “viver a vida”. Os beijos eram escandalosos e ao girar a cabeça, a loira me acertou em cheio no lado esquerda da cara. Camarada, tem uma semana que extraí os quatro sisos. A dor foi inevitável... queria pegar nos cabelos dela e devolver com uma cabeçada bem no meio da testa dela. Seria incrível.
Passei xingando tudo e a todos. Uma cerva e beleza, as coisas relaxaram novamente. Um DJ fraco insistia em soltar umas batidas que não animava nem garoto hiperativo. O negócio foi continuar jogando papo fora e esperar o atraso do show, que nesse momento já passava de uma hora.

Como estava fora, não animei em pedir para entrar novamente. Entrei no carro, liguei o som com o CD do Maná – outra banda mexicana – como consolo. Aí, o Manu Chao ficou na memória como o show que não foi para mim.
2 comentários:
Fora o fato de que o Manu não é mexicano perdestes uma chance de conhecer outra dimensão.
O Manu pode não ser mexicano, mas Maná é. Lembra do ano novo em 2004, em que fui dormir na sua casa e levei o DVD do Maná para assitir?
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