segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Eu posso, você pode...


Alguns acontecimentos nos fazem sentir mais vivos. Este fim de semana, consegui cumprir as promessas que fiz no início de ano. E como é gratificante perceber que a perseverança foi sua companheira no decorrer dos meses. Para quem não sabe, completei a Volta Internacional da Pampulha, em Belo Horizonte. Não digo que esta foi uma meta estabelecida no primeiro dia do ano, mas foi sim algo planejado.

Retornando a Brasília, percebi que conquistei três grandes vitórias no campo da atividade física. A primeira ocorreu em julho, quando ao lado do amigo Eduardo Lopes corri e completei a Meia Maratona da Cidade do Rio de Janeiro. Foram 21 quilômetros de esforço físico e também psíquico. Explico. Não basta correr, precisa ter a cabeça boa para não desistir, pois o cansaço é grande.

Passados dois meses da Meia Maratona, lá estava eu novamente em outro desafio. Desta vez, no dia 22 de setembro, acompanhado pelo Rogério Herbert, pedalei 112 quilômetros. Uma viagem de Brasília até a Chácara São Francisco, em Alexânia – a cidade que nunca dorme, pois só dorme quem despertou e ela ainda não despertou.

Entre o pedal e a corrida eu prefiro o pedal. Mas aventurei-me novamente nas passadas solitárias e no dia 9 de dezembro encarei o asfalto de BH. Desta vez foram 18 quilômetros. E quando estava correndo e apreciando a Lagoa da Pampulha pensei nestas coisas e nas pessoas que me apoiaram. Ninguém faz nada sozinho. Se no Rio tive a amizade e companheirismo do “Goiaba”, no pedal tive a fraternidade do “Gero” e em BH o carinho da Nanda e do Wesley, que mesmo sem correr me esperaram pacientemente na chegada.

E a lição que aprendi é que tudo é possível quando você não desiste. É naquele momento de fraqueza, de dúvida se você deve continuar ou não que você precisa pegar forças dos amigos. E graças a Deus, eles nunca me faltaram. As lembranças estão guardadas no meu coração. E algumas em fotos e medalhas. Mas o que vai ficar é a certeza que em 2012 eu venci a mim mesmo. E isto é algo que nos faz bem. Não sou melhor que ninguém. Todos podemos e devemos nos desafiar sempre. O sucesso é apenas a vitória de você sobre você mesmo. Movimente-se e faça acontecer. Se eu consegui, tenho toda certeza do mundo que você também consegue.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Um novo amigo: Calvin


Não vou criar aqui uma cópia do “Marley e Eu”, mas confesso que não posso deixar de escrever sobre o nosso amigo que chegou em boa hora, o Calvin. A ideia de ter um cachorrinho partiu das sobrinhas da minha noiva. O namorado da minha cunhada pensou e comprou um Jack Russel Terrier. Pra quem não sabe de que raça se trata, é aquele cãozinho do filme “O Máscara”. O nome é uma homenagem ao estilista americano Calvin Klein.

O Calvin chegou em casa ainda bem pequeno, com uns 60 dias de vida. E foi crescendo, crescendo e crescendo. E como dizem que o cachorro escolhe seu dono (leia-se amigo preferido), tive a honra de ser escolhido por ele. Desde o primeiro dia, literalmente, o Calvin não sai do meu pé. Eu estaciono o carro na rua e ele via para a janela. Eu entro na casa e ele pega brinquedos para me alegrar. Eu vou tomar café e ele fica embaixo da mesa deitado me esperando levantar. Eu vou tomar banho e ele fica sentado ao lado de fora esperando eu acabar. É um amor interessante.

Desde criança gosto de cachorros. O último que tive morava na casa da minha avó. Se chamava Pinguim. Era um cachorrinho preto com o peito branco. Daí o nome. Tadinho do Pinguim. Morreu atropelado. Escapou um dia da casa da minha avó e pimba, entrou debaixo de um carro. Eu fiquei triste, claro. Tinha apenas 12 anos. Depois disso confesso que perdi um pouco a graça por animais de estimação. Mas a chegada do Calvin mudou tudo e retomei esse carinho por cães.

O Calvin é inteligente, esperto e dinâmico. Pula como nenhum outro. O fato de a raça ter sido desenvolvida para a caça o faz um cão pequeno, rápido, ágil, inteligente e surpreendente. Uma vez coloquei uma música no notebook e o deixei bem a vontade. Ainda filhote, ele procurou o som atrás do computador. Depois ficou cheirando cada tecla. Por fim, ao perceber que não descobrira, resolveu colocar a pata no teclado e acabar com a brincadeira. Deu certo, na concepção dele. 

Nosso Calvin hoje já tem sete meses. Nas próximas crônicas vou contar episódios específicos sobre ele. Tem uma promessa de que a primeira cria dele será doada a mim. O nome já foi escolhido: Zizou. Uma homenagem ao craque Zinedine Zidane, o carrasco do Brasil nas Copas de 1998 e 2006. Espero que meus sete leitores tenham paciência para ler essas crônicas. Até a próxima.

Ep. 2 - Um plano infalível

 Não demorou muito e precisei deixar a casa dos meus pais. Não sabia para onde ir ou a quem recorrer. Certo era que voltar a morar com eles ...