quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Teclar ou falar? Uma decisão a ser vivida

As pessoas, apesar de acharem que estão mais próximas por conta das novas tecnologias e redes sociais, estão se distanciando. Não digo isso sem antes ter feito uma análise do momento vivido pela população brasileira. Hoje, as pessoas não conversam mais. Quase tudo, seja no trabalho ou no seio familiar, é tratado via WhatsApp. Ou seja, é teclado e não falado. Estou errado?

Eu, em particular, participo de 45 grupos só de trabalho. Tenho mais uns cinco entre amigos e mais um da família. São mais de 50 telas piscando o dia todo, o que me gera mais de 1 mil mensagens por dia para serem lidas e, quiçá, respondidas. Isto me tirou o prazer em teclar pelo celular e gerou preguiça em me comunicar via mensagens de texto.

Pela noite, como sempre, me veio a inspiração de um poema que trata sobre o tema. Poema, esse, que será publicado em uma coletânea de poemas editada pelo amigo Evan do Carmo. Agradeço de antemão o espaço. Leia a seguir e me diga se você gostou.

Teclar ou falar?

Ei, psiu!
Eu resolvi lhe falar
Pois o teclar já não é mais parte do meu gostar

Teclar é frio, é vazio
E muitas vezes gera confusão
O falar, não!
Ele é quente e alegre
E na maioria das vezes acalenta o coração

Falar não é para qualquer um
Porque como já nos foi ensinado: "a boca fala do que o coração está cheio"
Já o teclar, não!
Ele esconde intenções e acaba por abafar os sentimentos dos corações

O teclar é moderno, o falar é tradição
E entre o teclar e o falar, escolho o falar, mesmo que te ocupe a audição

E sobre o falar, vai uma última observação:
Não adianta mandar áudio, tem de telefonar.
Porque no áudio botamos edição e já no telefonar, botamos o coração.

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